sexta-feira, 17 de junho de 2011

Os Cigarros de Mr. Darcy Parte IV

Quando Bingley chegou à estalagem encontrou a moça sentada sozinha a uma das mesas do saguão. Ao avistá-lo, ela levantou-se e o cumprimentou com todo o respeito e simpatia. Ela era realmente bonita. Apesar de achar a atitude de Darcy errada, compartilhava do desejo que o amigo tinha por aquela pequena beldade com o frescor dos quinze anos. Ele corou um pouco ao pensar nisso enquanto a olhava, pois era como se ela pudesse ler aquilo que passava em sua mente. Fez um leve cumprimento com a cabeça e subiu rapidamente para encontrar o amigo no seu quarto.

Darcy estava sentado à janela e terminava de escrever uma carta. Quando o amigo entrou, levantou-se, sorriu para ele e o abraçou com muita força. Darcy parecia cansado, e não havia como não notar um ar de preocupação naquela pequena ruga na linha das sobrancelhas. Mas também não havia como não ver um ar juvenil e viril de volta em todo seu corpo. Ele estava feliz e sentia-se bem.

- Então, o que conseguiste? – ele perguntou com uma calma que tentava disfarçar a ansiedade.
- Ela esta seguindo corretamente sua pista. Logo saberá exatamente o que aconteceu.
- Irá escrever para Wickham, então?
- Pude ler por sobre o ombro de Jane. Foi a última coisa que escreveu.
- Certamente escreverá para a irmã.
- Ela contará a verdade?
- A não ser que o marido a intercepte, sim.
- O que você fará?
- Já está na hora de Lizzy saber tudo. Mas não quero que seja por outros.
- Então, irá voltar?
- Não. Ainda não. Temo pelo pior se nos virmos novamente. Estou acabando de escrever uma carta para ela onde revelo a verdade. Preciso que chegue nas mão dela antes que receba algo do norte.
- Isso tudo é loucura, Darcy. Como você pode?
- Eu sei. Às vezes ainda me pego fazendo essa pergunta. Mas, você a viu lá em baixo. Não é encantadora? Aquela leveza; o frescor juvenil; é tudo o que eu preciso agora. Ela me desperta instintos que pensava estarem mortos em mim.
- Mas você amava Lizzy.
- Não como você ama Jane, Bingley. Alguma coisa entre Lizzy e eu mudou muito. Nós dois mudamos, mas acho que isso me afetou mais do que a ela.

Darcy sentou-se novamente à escrivaninha e olhou pela janela, como se olhasse para os anos passados e tentasse pescar dessa visão algo que desse a ele uma resposta mais correta; uma resposta que pudesse aliviar um pouco do seu sentimento de culpa. Mas tudo que via parecia realmente uma confusa e indistinta nuvem de insetos.

- Não sei bem como se deu. Certamente foi gradual, como aquelas mudanças silenciosas que só percebemos quando já nos atingiram por completo. Quando me apaixonei por ela, fora justamente sua personalidade, sua indiferença para com as regras de nosso mundo que me arrebatou. Ela me fazia ver coisas sobre mim mesmo que eu não poderia ver sem outra pessoa. Porém, à medida que fomos passando tempos juntos, percebi como a vida em casal seria difícil sem a vida em sociedade. E logo essa estava atravancada pela posição que minha esposa ocupava.
- Mas não era isso que você gostava nela?
- Exatamente. Eu sei que é difícil, nem mesmo eu consigo entender o que eu estava sentindo. Se soubesses como eu lutei comigo para conseguir domar essa controvérsia. Quanto mais eu via sua dificuldade em ser aceita pelas outras pessoas dos círculos que freqüentávamos, e quanto mais eu percebia sua indiferença e mesmo divertimento com isso, mais eu gostava dela. Mas, ao mesmo tempo, algo em mim dizia que isso era ruim; que não poderia ser assim.
- Bom, mas ela conseguiu conquistar essas pessoas, assim como fez com você. Lembro-me bem de uma visita nossa em que ela estava à vontade e era muito bem quista pelas damas e cavalheiros que estavam no baile.
- Oh sim. Com certeza. Mas, como eu disse, era tudo muito controverso e difícil de entender aqui dentro. Minha primeira reação ao ver sua conquista foi de alegria e orgulho. Achei que as coisas iriam mudar em mim. E assim foi no início. Eu comecei a querer mais e mais ficar ao lado dela. Contudo, como sempre, nada é só uma coisa ou outra. Logo eu comecei a perder todo aquele respeito e admiração inicial que tinha por minha esposa. Se quando ela não conseguia seu espaço eu me preocupava, mas a admirava, quando ela finalmente o conquistou, eu parei de preocupar-me, mas também deixei de admirá-la.

Bingley estava muito confuso com aquilo, caro leitor, como você também deve estar. Por isso, ele sentou-se na outra cadeira vazia do pequeno quarto da estalagem e olhou bem para seu amigo em busca de algum sinal de confusão mental que explicasse aquelas palavras estranhas. Mas não havia nada disso. Darcy era todo autoconhecimento. A dificuldade estava provavelmente nas palavras. Era difícil expor com elas aquilo que ele entendia também sobre si.

- Vocês brigavam muito, então? – perguntou, na esperança de que a resposta o ajudasse a ver mais claramente a situação.
- Brigas comuns de qualquer casal. Somo pessoas de personalidades complicadas, meu amigo. Não seria fácil assentar as duas em uma mesma casa, mesmo uma tão grande quanto Pemberley. Mas eram discussões que acabavam nos reaproximando. Nessas ocasiões, por mais que eu estivesse com a razão, sentia um certo mal estar. Como se fosse uma indigestão moral por aquela briga. Essa obrigação para com minha esposa fazia-me ser sempre o primeiro a buscar a reconciliação. Não era exatamente o amor que me obrigava, mas muito mais um dever.
- Mesmo assim, não foram as brigas?
- Oh não. Claro que não. Além disso, tínhamos nossos amados filhos. Com certeza essa será a parte mais difícil em tudo. Não conseguirei ficar longe deles. Os pequenos foram, certamente, a salvação. Talvez sem eles eu já tivesse feito antes o que fiz só agora.
- Ora, Darcy. Pelo modo como falas, parece-me que seu amor por Lizzy deixou de existir muito cedo.

Darcy sorriu a esse pequeno comentário, carregado de uma indignação que não pôde ser disfarçada.

- Meu caro amigo. Você é muito mais sentimental. Não é uma questão de amor. Creio que nunca foi. Posso até dizer que ainda devo amar Lizzy, e que justamente por isso a estou deixando. Mas a vida em dois não é só feita de amor. Até mesmo os mais enamorados dos casais sofrem desgastes. Você sabe bem disso. Acontece que depois do desgaste vem a parte difícil; quando o amor tem que conseguir dividir espaço com outras coisas. Só assim para que ele consiga sobreviver por tanto tempo. Essa idéia de que existe um sentimento tão grande que apaga as outras dificuldades, sejam elas quais forem, é por de mais sonhadora. O amor precisa de outros elementos que o ajudem a se manter por anos e anos. Acho que são justamente eles que se foram em mim. E digo sentimentos por não conseguir pensar em outra palavra. São coisas do corpo e da mente que a gente não consegue controlar. Coisas da natureza.
- Você pode tentar nomear e explicar o quanto quiser Darcy, mas eu vou continuar não conseguindo entender.
- Tens razão. Se eu continuar falando, serão apenas palavras de um homem faltoso tentando se justificar. Só quero que fique claro que eu nunca deixei de amar minha esposa. Talvez apenas... acho que só deixei de admirá-la. Se é que posso falar assim.

Depois dessa conversa, Darcy terminou sua carta e entregou a Bingley, que deveria providenciar para que ela chegasse a Lizzy o mais rápido possível. Dali ele seguiria para uma propriedade que comprara e que ficava perto de Pemberley. Seria desta casa que ele cuidaria do divórcio com Lizzy. O pai de Eleonora, que era de uma família simples, aceitara deixá-la ir antes do casamento oficializado, mediante o pagamento do generoso dote que Darcy pagara. Ele fazia questão de já ter a companhia de sua pequena, pois ela era quem mantinha o ambiente a sua volta mais tranqüilo. Sua presença emanava um cheiro de jardim ainda molhado pelo orvalho da manhã, e Darcy se sentia como que deitado nos braços de uma ninfa das florestas quando junto dela.

Em Pemberley, Lizzy começava a desistir de buscar informações sobre o pai dos seus filhos. Eles ainda eram os únicos que se preocupavam com seu sumiço, pois ela já se resignara à verdade. Ainda assim, escrevia uma carta a Wickham para buscar informações sobre Darcy. Essa idéia apareceu em sua cabeça, há algum tempo, após ter conversado com a mulher de um dos rendeiros das terras de Darcy, que já havia sido abandonada por dois maridos anteriores. Ela disse a Lizzy, em uma visita para oferecer alguns produtos da fazenda do casal à Senhora de Pemberley, que todo homem chega a uma idade em que vai atrás de mulher nova. Lizzy achou que um conhecido de Darcy que poderia ajudar nessa empreitada era Wickham, apesar da inimizade dos dois. E até mesmo por isso ela achava que o marido de Lydia seria a pessoa certa, pois para reconquistar certa proximidade com Darcy não pouparia esforços em ajudá-lo.

Passados alguns dias, em que ainda não tivera coragem de enviar a carta para Wickham, Lizzy já se perguntava o quanto valia a pena continuar a busca pelo homem desprezível no qual seu marido havia se tornado. Ela já recebia todo o apoio que precisava tanto da família quanto dos amigos. Jane escrevera dizendo que viria vê-la o mais rápido possível, e que se desculpava por não ter vindo antes. Até mesmo a outra Jane, a Rochester, estaria chegando por esses dias. Algumas amigas de Londres mandaram cartas também, mas essas ela sabia que estavam apenas mostrando interesse.

Enquanto isso, ela ia levando sua vida junto a seus filhos, que eram, nesse momento, quem ela mais amava no mundo. Começava a se acostumar com o fato de ser consultada a respeitos dos negócios da propriedade, e já estava mesmo gostando de tocar a vida como a Senhora de Pemberley.

- Ora. – disse ela para si mesma, enquanto olhava-se no espelho, antes de deitar-se – A quem estou enganando? É claro que não vou me acostumar a essa vida. Mas preciso pensar assim. Preciso ter certeza que não terei nenhuma recaída caso veja Darcy outra vez.

Assim, ela foi passando mais alguns dias, em que relutava em enviar a carta. Não tinha certeza se era só o fato de não querer mais saber de Darcy que a segurava, ou se tinha algum outro motivo escondido no seu íntimo, e que ela não queria encarar.

Foi nesse estado de espírito que ela recebeu, finalmente, uma carta de Darcy. Demorou a abri-la, pois queria pensar bem antes. Queria imaginar todas as situações possíveis e quais seriam suas reações em cada uma delas. Sabia que não o aceitaria de volta, mas não sabia como reagiria caso ele simplesmente disse que não iria voltar. Chegou mesmo a balançar diante dessa idéia, e por frações de segundos passou por sua cabeça a imagem dela queimando a carta sem abri-la. Porém, não podia ser assim. Ela precisava de uma resposta, e precisava encarar os fatos, fossem eles quais fossem.

Decidida e cheia daquela velha força de espírito que tanto a notabilizou no passado, ela finalmente rompeu o lacre, retirou as folhas de dentro do envelope e começou a ler as letras tão bem desenhadas por Darcy:

Querida Lizzy,

Espero que não me entenda errado quando lhe disser que não a amo mais. Gostaria primeiro de explicar-lhe toda essa situação...

FIM

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os Cigarros de Mr. Darcy - Parte III

Querida Jane,

Realmente me sinto muito feliz em saber que você e Bingley voltaram a se acertar, afinal, não havia cabimento vocês dois estarem se desentendendo por tão pouca coisa. Sei como a vida de casado, depois que vivemos muito tempo juntos, começa a ficar mais e mais difícil, e acho até que esse seja um dos motivos pelo sumiço de meu marido; mesmo assim, aquele amor de vocês não podia ser tão facilmente abalado por esses meros problemas de um relacionamento. É uma pena que Bingley não tenha tido nenhuma notícia de seu melhor amigo, pois obviamente depositava nele minhas mais fortes esperanças de encontrar alguma pista de Darcy. Porém, não posso deixar de lembrá-la que os homens são muito unidos e sempre estarão um do lado do outro nas suas tramóias, seja lá qual o resultado disso. Portanto, queria lhe pedir que prestasse atenção no comportamento de seu estimado companheiro, tentando perceber algum deslize que demonstre a verdade sobre seu conhecimento a respeito de Darcy; não posso deixar de suspeitar que ele saiba algo, mas que relute em contar-lhe justamente por saber que você viria logo revelar-me a verdade. Espero, contudo, que nada disso possa abalar a relação entre vocês dois novamente, pois sabes muito bem que ele não acredita estar traindo sua confiança ao encobrir o amigo.

Não, amada irmã, eu não saberia precisar o motivo para tão repentino sumiço. Devo crer que ele já pensava isso há tempo, caso contrário não teria tido a capacidade de preparar seus negócios e economias, bem como fez, para estar bem provido em sua viagem. Porém, se isso é verdade, não consigo ver nenhum sinal demonstrado por ele, durante todo esse tempo, de algum tipo de contrariedade. Tivemos momentos turbulentos, é óbvio, afinal, somos dois tipos de personalidades fortes, mas nada que depois não se resolvesse com uma boa conversa e algumas carícias. Aliás, ele era sempre o primeiro a se esforçar nesse sentido, e era sempre quem mais tentava reparar as rachaduras daquelas pequenas querelas.

Tens razão ao dizer que passamos por maus bocados quando, no início, eu devia ser apresentada ao seu mundo e acompanhá-lo em todos aqueles eventos. Eu era uma estranha naquele meio, e as palavras espalhadas por Lady Catherine realmente antecederam minha chegada. Porém, apesar dos olhares e torções de narizes, dos esforços para me intimidarem, eu acho que me saí bem. Sofri um bocado, pois percebia como era importante para ele que eu me realizasse naquela sociedade, assim como ele. Toda aquela despreocupação quanto a tais questões, quando estamos apaixonados e só vemos a vida ao lado da pessoa amada, acaba assim que a vida real nos atinge novamente. Ainda assim, creio que nada disso tenha abalado nossa relação, pois ele realmente se divertia muito com todas as fofocas e faltas de consideração, bem como com minha postura diante de tudo. Estávamos em sintonia tão grande que nada disso podia ser, ainda, algum motivo de desentendimento.

Conforme os anos foram passando, eu aprendi a movimentar-me muito bem naquele meio, e, isso sim, pareceu-me deixá-lo estranho. Era como se ele gostasse da época em que eu era uma deslocada. Conforme fomos ficando mais queridos e requisitados, e mesmo as mais altivas damas aprenderam a me respeitar, e eu aprendi a lidar com elas, parecia que sua diversão ia diminuindo. Divertíamos, é claro, mas com outras coisas: filhos, assuntos familiares, artes, em fim. Mas não sei também se nessa época ele já não pensava em algo. Apenas posso dizer que a vida conjugal foi se perdendo entre a educação dos filhos, os deveres da propriedade, as conversas sem sentido, e, tudo isso, ajudou a esfriar inclusive o outro nível da relação (você sabe bem do que estou falando; espero não precisar escrever de forma explícita esse tipo de coisa, pois já me é difícil tratar disso assim tão discretamente). Não que não houvesse mais carinho, consideração, respeito mútuo, mas faltava algo que havia no início, aquela coisa que ardia de um modo bom e que apagava tudo mais em nossa volta. Sabes do que estou falando, não sabes?

Assim, minha cara, o fato é que tudo parece como o fog londrino em meus olhos. Não sei para onde vou, nem onde estou tateando. Se soubesses como sofro, minha querida irmã. Mas não é um sofrimento fraco, daqueles de menininhas sentimentais que choram pelo abandono do marido, é uma raiva, uma raiva que queima aqui dentro e me dá vontade de às vezes fazer coisas impensáveis. É nesses momentos que eu gostaria de ter a companhia de nosso querido pai. Ele saberia o que me dizer.

Acho que já me alonguei por demais. Fico por aqui, no aguardo de alguma notícia.

Sinceramente sua,
Lizzy.

P.S.: Escrevi também para aquela minha amiga de quem lhe falei, Jane Rochester. Ela, ao casar, viveu uma situação parecida com a minha, embora, em outros termos, totalmente diferente. Seu marido tinha alguns negócios em comum com Darcy, e nós duas ficamos muito amigas; ela é realmente um espírito vivaz. Porém, ela também não pode me ajudar quanto ao paradeiro de Darcy. E nesse caso, acho que não há qualquer tipo de complô dos homens, pois seu marido não tem, com Darcy, uma amizade como a de Bingley. Além disso, sua deficiência não ajudaria muito meu marido em qualquer tipo de empreitada (creio que já havia lhe falado sobre essa situação). Resta-me, agora, Deus me guarde dessa possibilidade, sondar Wickham.

Enquanto Jane lia a carta da irmã, seu marido ia até a estalagem que ficava no entroncamento da estrada, algumas milhas da sua casa, e outras milhas da cidade mais próxima. Havia dado a desculpa de ir deixar uma carta no posto do correio, paesar dessa tarefa ser geralmente dos empregados.

- Desculpa, querida. Mas preciso de ar puro para pensar um pouco. Essa história toda de sua irmã e meu amigo preocupa-me por demais.

Beijou-a e considrou que estava tudo bem. Montou em um de seus cavalos e dirigiu-se para o encontro com Darcy, onde iria avisar-lhe da chegada da carta e tentar dissuadí-lo de fazer aquela loucura, apesar de que o amigo parecia realmente muito resoluto, e Darcy, quando encontrado com essa disposição, dificilmente cedia.

Reabertura

Entrei naquele quarto escuro e só conseguia avistar aquela imagem na janela, como a promessa de tempos melhores: era um por-do-sol, mas o astro rei se tornara apenas um pontinho branco em meio ao céu alaranjado, enquanto todo o resto era branco de neve. No primeiro plano um banco vazio também coberto pela branquidão. "Como queria estar sentado ali, olhando a paisagem, sem se preocupar com as correrias da vida, apenas imaginando e deixando o tempo passar", eu pensei.

Imediatamente comecei a limpar as teias de aranha, tirar o pó, sacudir as toalhas, reabrir as gavetas, tirar os papéis, pegar uma caneta e voltar a escrever. Não aguentava mais ver esse blog nessa pasmaceira completa. E o pior, deixei uma história pela metade. Os pobres personagens ficaram ali parados: estátuas de gelo prestes a derreter se eu não os colocasse em ação novamente.

Bom, que me desculpem os poucos leitores deste inoperante blog, mas agora, após um período de muitos afazeres (não que eles tenham acabado, mas já podem voltar a serem postergados), vamos reativar isso daqui. E já prometo de cara: amanhã sairá a terceira e penúltima parte da história de Mr. Darcy e seus cigarros.